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Entidades de previdência

No Brasil, entidades de previdência complementar (que recebem esse nome por complementar o sistema público de previdência, que é obrigatório) podem ser abertas (ou seja, acessíveis por qualquer cidadão) ou fechadas (os chamados “fundos de pensão”). Cada uma delas é regulada por entes públicos distintos, as abertas pela SUSEP (autarquia federal com sede no Rio de Janeiro) e as fechadas pela PREVIC (autarquia federal com sede em Brasília).

Ambas têm em comum o fato de gerirem os recursos das pessoas que contribuem ao longo de décadas com foco em longo prazo, já que as pessoas investem para ter uma renda complementar aos benefícios pagos pelo INSS (que gere o sistema público de previdência) na sua velhice ou ao preencherem os requisitos para poderem se aposentar.

Por investirem os recursos dos participantes com vistas ao retorno em longo prazo, as entidades de previdência podem e devem integrar considerações de sustentabilidade (ou fatores ASG) aos seus investimentos, pois sustentabilidade não combina com especulações que buscam retornos rápidos.

No âmbito do RASA, avaliamos as maiores entidades de previdência brasileiras em termos de volume de investimentos geridos. No que se refere às entidades abertas, selecionamos as 5 maiores em volume de ativos, que em conjunto respondem por 86% dos investimentos geridos pelas 43 entidades abertas de previdência complementar em operação no Brasil. Já quanto às entidades fechadas, selecionamos as 12 maiores em volume de ativos, que em conjunto respondem por 60% dos investimentos geridos por um universo que abrange mais de 270 fundos de pensão em operação no país. Segue a lista de entidades selecionadas para avaliação.